Relação entre a Baixa Auto Estima e os Comportamentos Auto Destrutivos
Como podemos romper o ciclo de comportamentos auto-destrutivos gerados por uma auto-estima negativa? Como podemos aumentar nossa auto-estima? O que sentimos sobre nós mesmos afeta nossa forma de agir, seja no trabalho, no amor, no sexo, como nos portamos como pais, e até mesmo nosso sucesso ou fracasso. Todas as dificuldades psicológicas – depressão ou ansiedade- vício do álcool ou drogas, comportamento agressivo com a família, disfunções sexuais ou emocionais, suicídio ou crimes violentos, estão relacionados com a auto-estima negativa. A auto-estima positiva é importante para uma vida satisfatória. .Quanto maior nossa auto-estima melhor trataremos as outras pessoas, com respeito, benevolência e boa vontade, pois não veremos os outros como ameaça, uma vez que o auto-respeito é o fundamento do respeito pelos outros. Auto-estima é o que eu penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim. Quando crianças nossa auto-confiança e nosso auto-respeito podem ser alimentados ou destruídos pelos adultos, conforme tenhamos sido respeitados, amados, valorizados e encorajados a confiar em nós mesmos. Mas, nos primeiros anos de vida, nossas escolhas e decisões são muito importantes para o desenvolvimento futuro de nossa auto-estima. E, de qualquer forma, seja qual tenha sido nossa educação, quando adultos o mundo está em nossas próprias mãos, ninguém pode nos dar auto-confiança e amor próprio. A verdadeira auto-estima não se expressa pelo ideal de tornar-se superior aos outros ou de diminuir os outros para se elevar. Temos também o auto-conceito que avaliamos de acordo com nossa auto-estima positiva ou negativa. Viver conscientemente é uma das condições para elevar nossa auto-estima. Estar consciente, por exemplo, é prestar atenção à forma de ser de uma pessoa, para saber como será conviver com ela, o que podemos e não podemos esperar dela. Estar inconsciente, por exemplo, é casar-se com uma pessoa e reclamar depois, de forma surpresa, de certos comportamentos óbvios que ela manifesta e que conduzem a conflitos no relacionamento. É iludir-se, pensando que depois será diferente, não enxergar a realidade. No trabalho com a auto-estima, ênfase também é dada para a auto-aceitação. Significa ver e aceitar o que sentimos e o que somos sem bloqueios. Aceitar não significa necessariamente gostar do que percebemos em nós. Também não significa que não podemos desejar mudanças e melhoras. Significa vivenciar sem negar. Aceitar deixa-nos aptos às mudanças. Não podemos mudar as coisas cuja realidade negamos. Podemos temer tanto nossos pontos positivos quanto nossas fraquezas, e, desta forma, falta à auto-aceitação. É importante olharmos para nós mesmos com benevolência e vontade de entender (sem negar o erro de nosso comportamento).
Conforme os anos vão passando e vamos crescendo, nos tornando adultos, fica reservado um espaço já tomado e preenchido por um sentimento de desamor por si mesmo. Mas, essa auto-imagem negativa que vai se formando a partir de sentimentos infantis, pode ser transformada a partir da autoconsciência e da determinação em transformá-la. Como diz o Dalai Lama, “… é hora de arrancar a flecha, não de saber quem a atirou”… Ou seja, não importa mais quem feriu quem provocou esse sentimento, ou por que você tem uma auto-imagem tão baixa, importa sim você se olhar de frente e se determinar a transformar esse estado de ser negativo para um estado mental mais positivo.
Quando nossa autoconfiança é abalada por uma má formação de nossa auto-imagem, temos muito medo de dar passos à frente, e muitas vezes perdemos a capacidade mais sublime que temos: a capacidade humana de sonhar.
Quando nossa auto-imagem não é bem clara a nós mesmos, quando o espelho no qual nos olhamos se encontra repleto de poeira, podemos seguir por dois caminhos distintos: podemos nos destruir através da construção e manutenção de uma auto-imagem negativa, em que não nos damos nenhuma chance de crescimento, exigimos muito pouco da vida e de nós mesmos, na certeza de que não merecemos a felicidade, ou nos tornamos arrogantes.
Arrogância é a característica daquele que arroga direitos que não têm, daquela pessoa que tem uma altivez excessiva. Sua energia se concentra na parte superior do corpo, e sua superioridade o distancia de seus irmãos humanos, pois ele se vê e se coloca acima dos demais. No budismo, a arrogância é considerada como uma das emoções doentias básicas.
Como diz o Dalai Lama: “Em geral, creio que ser honesto consigo mesmo e com os outros a respeito do que se é, ou do que não se é capaz de fazer, pode neutralizar essa sensação de falta de auto confiança”.
texto de Maria de Fátima Jacinto
extraído do site: http://www.artigonal.com/auto-ajuda-artigos/como-romper-o-ciclo-auto-destrutivo-e-aumentar-nossa-auto-estima-3705491.html
julho 23, 2012 às 9:29 pm
muiiiiiiiiiiito bom
julho 25, 2012 às 6:07 pm
Olá Bia:
Obrigado pela sua visita e comentário, tem muito mais coisas sobre auto conhecimento pelo blog. Boa navegação.
abs,
Carl