Arquivo para Bert Hellinger

Dissolvendo os Problemas Familiares e Corporativos – Constelação Sistêmica – você já ouviu falar ? I Simpósio Brasileiro de Constelações Sistêmicas de 28 a 30/Set/12 em SP

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Berth Hellinger, filósofo, teólogo, psicoterapeuta alemão, após anos de pesquisa, fundamentando-se nos trabalhos de Virginia Satir: ” esculturas familiares “, estabelece o que se pode chamar do DNA dos problemas psicológicos que todos nós  temos, sejam eles de ordem emocional, pessoal, familiar, conjugal, afetiva,  financeira, etc, através da composição da estrutura familiar, ou seja,  dos valores aceitos, praticados e enraizados que norteiam cada formação familiar e  que podem ser representados através de pessoas estranhas  a esse  grupo, convocadas para personificar os seus integrantes, como numa representação teatral, e assim  solucionar seus conflitos diante do paciente, que assiste a esta dinâmica dos subtextos de sua família que nunca imaginou poderem existir . Os problemas podem ser transmitidos de geração em geração caso não haja um entendimento e conscientização das entrelinhas adotadas pela família. Existem 3 alicerces básicos que toda família utiliza para se constituir:

– Necessidade de Hierarquia dentro do grupo

– Necessidade de Equilíbro entre o  Dar e  Receber  nos relacionamentos

–  Necessidade de Pertencer ao grupo

Se ocorrem distorções em alguma dessas variáveis, surgem os problemas: tragédias familiares, suícidio, doenças graves, acidentes, etc. Hellinger possui vários livros escritos sobre o assunto e atualmente, muitos psicanalistas, como é o caso da Dra. Vera Bassoi (foto abaixo) que foi aluna de Hellinger, tem usado essa nova técnica: a Constelação Familiar, que possibilita insights preciosos para problemas pessoais que aparentemente são insolúveis. Entre os livros de Hellinger, podemos encontrar:

– Um Lugar para os Excluídos

– A Fonte Não Precisa Perguntar Pelo Caminho

– A Paz Começa Na Alma

– A Simetria Oculta do Amor

– Desatando os Laços do Destino

entre outros. O site oficial de Hellinger é:  www.hellinger.com

A seguir, confira a entrevista com a Dra. Vera Bassoi, psicanalista, escritora, consteladora, palestrante, matemática, socióloga, pesquisadora científica, e fundadora da Comunidade Brasileira dos Consteladores Sistêmicos – CBCS.

A Dra. Vera Bassoi é  a organizadora do “I Simpósio Brasileiro de Constelações Sistêmicas”, que ocorre de 28 a 30 de setembro de 2012, em Sâo Paulo, veja após a entrevista, todas as informações e link para as inscrições, com desconto especial aos leitores do nosso blog,  instruções no final do post.

 Entrevista c/ a Dra. Vera Lucia Muniz Bassoi:

1- Dra. Vera, na prática, como funciona a constelação?

A constelação é montada para atender a necessidade de um cliente que quer buscar solução para uma determinada questão. Então, na prática, a montagem da constelação pode ser feita com pessoas que pertencem a um grupo, o qual se reúne especificamente para atender a esse objetivo.  Sem que as pessoas conheçam o cliente e nem saibam nada a respeito de sua vida, irão representar os familiares envolvidos naquela questão que é trazida. Melhor dizendo, irão captar as energias do sistema familiar do cliente. A partir daí, a interação entre eles causará sensações e emoções nos representantes, o que servirá como uma bússola para que o constelador (ou facilitador) possa ir fazendo a interpretação ou leitura do que ocorre com o sistema.

Se o cliente preferir, pode ser feita numa sessão individual onde só estejam presentes o cliente e o constelador (terapeuta); nesse caso, a montagem da constelação é feita com o uso de objetos que vão representar as pessoas. Essa gama de objetos é bem variada, assim como, por exemplo: bonequinhos, almofadas, pedrinhas, cadeiras, papéis com os nomes das pessoas, etc.  O resultado final é o mesmo.

2- Qual a importância da constelação na vida das pessoas?

A importância da constelação na vida de qualquer pessoa, é que ela favorece a mudança total na maneira de ver os outros, de entendê-los, de não julgá-los, respeitá-los como  são,  perceber que tudo o que nos acontece tem uma relação direta com os fatos das vidas dos nossos antepassados, principalmente dos nossos pais, irmãos, avós, tios e primos. Percebendo isso, entendemos que não há vítimas nem algozes, pois a tendência é repetirmos um padrão que vem passando de geração em geração.

3 – Como pessoas estranhas ao meu convívio, conseguem, quando posicionadas no campo da constelação, representar exatamente fatos que ocorreram comigo e meus familiares?

Não é preciso nenhum tipo de ritual, de relaxamento, concentração ou invocação, para que qualquer pessoa possa captar as energias de alguém que pertence ao sistema familiar do cliente.  Isso se deve ao campo de energia que está disponível a todos que participam das constelações.  O que existe nesse campo são apenas “informações” e são explicadas tanto pela Física Quântica quanto pela Teoria dos Campos Mórficos criada pelo Phd em Biologia – o inglês Ruppert Sheldrake.  É importante salientar que o método criado por Bert Hellinger não está vinculado a nenhum tipo de religião ou crença. Ao invés disso, está alicerçado em explicações científicas. Podemos fazer um paralelo com a Telepatia que é bastante conhecida. Todos têm o dom para isso, desde que estejam disponíveis para ajudar e consigam prestar atenção apenas nas sensações e emoções, calando a voz da mente. O “racional” não deixa a informação fluir.

4- Que tipos de problemas a constelação pode resolver?

As constelações proporcionam às pessoas o alívio de sintomas de doenças, tais como: alergias, bronquites, doenças auto imunes, cálculos biliares e renais, enxaquecas, sinusite, etc.

Ajuda a desenvolver a autoestima, a amenizar as dificuldades de relacionamentos, sejam entre parceiros, entre pais e filhos, entre irmãos, entre chefe e subordinados, colegas de trabalho, etc.

Podem ajudar na cura emocional, na cura de depressão, síndrome do pânico, fobias em geral, sensação de vazio interior, dificuldades de tomar decisões, encontrar o seu lugar, descobrir o porquê de insatisfações e da impossibilidade de encontrar a felicidade, etc., etc.

Acredito que as constelações podem ajudar a encontrar soluções para quaisquer circunstâncias da vida, até mesmo para situações empresariais, organizacionais, educacionais, trabalhistas, etc.

5- Quantas sessões de constelação são necessárias p/ que haja a cura do problema?

Torna-se difícil dizer quantas sessões serão necessárias, pois as constelações revelam aquilo que está oculto e que, portanto, não sabemos a quantidade de tramas e entrelaçamentos que existem dentro do sistema familiar de um cliente, nem mesmo dentro de um sistema empresarial ou educacional.  O que posso dizer é que em alguns casos, uma única constelação é suficiente para resolver certos enroscos do cliente, mas isso é muito raro. Quero salientar que a família ‘como um todo’ se beneficia dos resultados da constelação, o que é inédito dentro de qualquer técnica terapêutica existente até os dias de hoje e, por isso mesmo, apesar de ser uma terapia que não é financeiramente accessível a qualquer bolso, no final das contas acaba sendo um investimento economicamente vantajoso.

6- Para participar de uma constelação, o que é necessário fazer?

Nada, a não ser deixar a mente vazia e livre de julgamentos.

7- Para se tornar um facilitador de constelação, existe algum pré-requisito, formação específica, etc?

Sim, é necessário uma formação de 2 anos.  Este é um trabalho de muita responsabilidade pelo fato de lidar com as fraquezas e dores do ser humano e que, portanto, deve-se ter  uma preparação específica.  É necessário passar pela formação, treinamento e supervisão para se ter segurança ao conduzir uma constelação. Até os dias de hoje ainda não existem pré-requisitos em termos de conhecimento, nível de escolaridade ou ramo profissional. Creio que logo haverá uma formalização no sentido de se pleitear a regulamentação da profissão de constelador.  Alguns formadores mais cautelosos, ao admitir um aluno preocupa-se em fazer uma entrevista para perscrutar se há desequilíbrios emocionais evidentes.  Essa é uma atitude preventiva.

8- Onde posso fazer a constelação e encontrar cursos de formação?

Com a preocupação de oferecer, à população, informações seguras sobre pessoas que fizeram treinamentos e cursos de formação, criei um portal na Internet que cobre muitos estados brasileiros – é a CBCS – Comunidade Brasileira dos Consteladores Sistêmicos, cujo website é: www.consteladoressistemicos.com

Nesse endereço eletrônico é possível se fazer a escolha do local, do constelador ,  de cursos de formação, de workshops, assistir vídeos sobre o assunto e ler muitos artigos a respeito.

No momento, eu estou dando curso de formação em duas cidades do estado de São Paulo: em Sorocaba e em Bragança Paulista. Também tenho ido fazer workshops em São José dos Campos.

Contatos: verabassoi@gmail.com   vbassoi@yahoo.com.br

Skype: vera.bassoi     fones: (15) 3202-9268    (15) 9774-2890    (15) 9741-5641

I Brazilian Symposium on Systemic Constellations in Sao Paulo/ Brazil – September, 28 to 30/2012

Learn to dissolve and reveal family and company’s disturbances and live a happier and healthier life!

Share with your friends, sign up through the link below and get a special discount.

 Link  p/ a agenda do simpósio, palestrantes e local: http://www.consteladoressistemicos.com/index.php/simposio link for the symposium’s agenda.

Link p/a ficha de inscrição online: http://www.com/index.php/ficha-de-inscricao sign up here for discount.

Obs:  Para obter o Desconto Especial, ao preencher a ficha de inscrição, não se esqueça de citar, no campo: “Escreva o nome da pessoa que te indicou ou por onde você ficou sabendo deste evento”, o nome do nosso blog:

(carlike.wordpress.com)

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Pais difíceis – Crianças difíceis

Posted in Bert Hellinger - Constelação Familiar, Crianças difíceis - Pais difíceis with tags , , , , , , , , , , on maio 17, 2010 by carl1ike

Existem inúmeros conflitos no mundo hoje em dia, de ordem econômica, política, social, ambiental, etc, mas, sem dúvida, a raíz de todos esses problemas, pode estar na relação pais e filhos. Esse artigo, refere-se a como ajudar crianças díficeis, assim como a entender a dinâmica que rege o comportamento de pais difíceis. O artigo foi escrito por Bert Hellinger, criador da Constelação Familiar, processo utilizado por muitos terapeutas hoje em dia para solucionar problemas complexos de relacionamentos familiares, trazendo à tona os subtextos que conduzem tais interações.

Ajudando crianças difíceis
Escrito por Bert Hellinger
Conteúdo

. Ajudar as Crianças

1. O amor que sabe

A idéia de que devem e podem assumir algo pelos pais ou ancestrais faz parte do pano de fundo que causa dificuldades aos filhos. Isso leva a problemas intermináveis para eles. E de certa forma também para os pais. Para entendermos isso é necessário que saibamos algo sobre a diferença entre as diversas consciências.

2. A boa e a má consciência

Nós sentimos a nossa consciência como boa e má consciência, como inocência e culpa. Muitos pensam que isso teria a ver com o bom e o mau. Contudo, não é assim. Isso tem a ver com o vínculo à família e com a separação dela. Cada um de nós sabe, intuitivamente, com a ajuda de sua consciência, o que deve fazer para fazer parte dela. Uma criança sabe, intuitivamente, o que deve fazer para pertencer à família. Caso se comportar de maneira correspondente ela tem uma boa consciência. Uma boa consciência significa então: eu sinto que tenho o direito de pertencer.

Se uma criança se desvia disso ou se nós nos desviamos disso, temos medo de perder o pertencimento. Sentimos esse medo como uma má consciência. Uma má consciência significa, portanto: tenho medo de ter colocado em jogo o meu direito de pertencer.

Sentimos a boa e a má consciência de formas diferentes em diferentes grupos. Até as sentimos de forma diferente, conforme cada pessoa. Por isso temos, por exemplo, em relação ao pai uma consciência diferente da que temos em relação à mãe e na profissão uma outra consciência diferente da que temos em casa. Portanto, a consciência muda continuamente porque temos de grupo a grupo e de pessoa a pessoa uma outra percepção, pois de grupo a grupo e de pessoa a pessoa o que devemos fazer ou deixar de fazer é algo diferente, para podermos pertencer.

Com a ajuda da consciência também diferenciamos aqueles que nos pertencem daqueles que não nos pertencem. Na medida em que a consciência nos vincula à nossa família, ela nos separa de outros grupos ou pessoas e exige de nós que nos separemos deles. Por isso, devido à nossa consciência temos freqüentemente sentimentos de rejeição e até de inimizade em relação a outras pessoas e a outros grupos. Essa rejeição tem a ver com a necessidade do pertencimento e tem pouco ou quase nada a ver com o bom e o mau. Portanto, essa consciência é uma consciência que sentimos. Com a ajuda dessa consciência, diferenciamos entre o bom e o mau, mas sempre apenas em relação a um determinado grupo.

3. O emaranhamento

Contudo, existe ainda uma outra consciência oculta, uma consciência arcaica, uma consciência coletiva. Essa consciência segue outras leis diferentes daquelas ditadas pela consciência que sentimos. É a consciência do grupo. Essa consciência vela para que numa família todos se submetam a determinadas ordens que são importantes para a sua sobrevivência e união.

Em primeiro lugar, o que faz parte dessas ordens, é que cada um que pertence tem o mesmo direito de pertencer. Contudo, sob a influência da consciência que sentimos, algumas vezes excluímos algumas pessoas da família. Por exemplo, aqueles que pensamos que são maus, também aqueles dos quais temos medo. Nós os excluímos porque pensamos que sejam perigosos para nós. Contudo, através dessa outra consciência oculta, aquilo que fazemos de boa consciência, seguindo a consciência que sentimos, será condenado. Pois esta outra consciência não tolera que alguém seja excluído. Entretanto, se isso acontecer, alguém será posteriomente condenado, sob a influência dessa consciência oculta, a imitar e representar um excluído em sua vida, sem que tenha consciência disso. Denomino essa ligação inconsciente com uma pessoa excluída de “emaranhamento”.

Por isso, podemos entender que muitos filhos, os quais pensamos que estão se comportando de forma estranha ou estariam em perigo de se suicidar, ou se tornam drogaditos ou não importa o que seja, estão conectados com uma pessoa excluída. Estão emaranhados com essa pessoa. Por isso só podemos ajudá-los se eles e outras pessoas na família tiverem em seu campo de visão essa pessoa excluída, colocando-a novamente na família e no próprio coração. Depois disso, os filhos estarão liberados do emaranhamento.

Para ajudar esse tipo de filhos, outros membros familiares que até então ignoraram essas pessoas precisam finalmente olhar para elas. E aqueles com os quais estavam zangadas ou rejeitaram precisam se dedicar a elas com amor e acolhê-las novamente na família. Esse é o pano de fundo para muitas dificuldades que as crianças têm, e também a preocupação que algumas vezes seus pais têm por elas.

4. O amor cego

Contudo, existe para essa consciência oculta ainda uma outra lei. Essa lei também traz dificuldades às crianças. Essa lei exige que aqueles que pertenceram antes à família, tenham precedência em relação àqueles que vieram mais tarde. Portanto, existe entre os membros anteriores e os posteriores uma hierarquia. Essa hierarquia precisa ser obedecida. Contudo, muitas crianças tomam a liberdade de assumir algo pelos pais para ajudá-los. Com isso transgridem a hierarquia. Então a criança diz para a mãe ou pra o pai, sob a influência dessa consciência, frases internas, tais como: ”Eu assumo isso por você.” “Eu expio por você.” “Vou adoecer em seu lugar.” “Vou morrer em seu lugar.” Tudo isso acontece por amor, mas por um amor cego. Esse amor cego leva às drogas ou ao perigo de vida e comportamentos agressivos. Entretanto, estes tipos de comportamento e esses perigos têm a ver com a tentativa de assumir algo pelos pais. Essa ordem é violada e ferida dessa forma.

5. A ordem

Quando ficamos sabendo dessa ordem, podemos restabelecê-la novamente. Isso significa, por exemplo: os pais assumem as conseqüências de seu próprio comportamento, de seu próprio emaranhamento e os carregam sozinhos. Então a criança estará livre. Ela não precisa assumir nada daquilo que é da alçada dos outros.

Contudo, a transgressão da ordem de origem é castigada duramente por essa consciência oculta. Toda criança que tenta assumir algo pelos pais ou por outros que vieram antes dela, fracassa. Nenhuma tentativa de assumir algo pelos pais tem sucesso. Está sempre fadada ao fracasso e, na verdade, para todos os envolvidos. Nós precisamos saber disso. Por isso, ajudamos as crianças a se soltarem dessa intromissão. Ao invés de olhar para as crianças, olhamos primeiro para os pais e deixamos que eles mesmos resolvam os problemas. Se os pais resolverem isso, os filhos se sentem livres. Eles ficam novamente tranqüilos e se sentem acolhidos. Portanto, estas são duas leis básicas que devemos ter no nosso campo de visão e estar em acordo interno quando se quer ajudar crianças difíceis.

extraído do site:

http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=146:ajudando-criancas-dificeis-&catid=24:textos&Itemid=38